Foi há tanto tempo...



Encontrei esta entrevista que fiz aos System of a Down para o Curto Circuito, em 2002, no You Tube. Que giro! Até se deram ao trabalho de legendar as perguntas! Obrigada!

Há 10 anos à espera!

Soube há pouco e nem queria acreditar! Oiço-os há 10 anos e no estado em que isto está pensava que já não os via, pelo menos não em Portugal! Imagino aqueles que ouvem há muito mais tempo que eu e também nunca viram... vai ser em grande! Como vai ser a estreia deles cá espero que preparem um alinhamento especial... o problema é que não há horas de concerto que cheguem para tocar o "Operation: Mindcrime" inteiro + o "Empire" inteiro e + algumas faixas do "Promised Land", entre tantas outras que vinham mesmo a calhar...

Lá terei de ir ao Porto outra vez ;)

The Special One!

Uma vez que se trabalhe na TV, nunca mais se vê seja o que for da mesma maneira... há bocado estava a ver a entrevista que Mourinho deu à RTP e estava-me a passar (literalmente!) com os oráculos - aquela info que veêm a entrar e sair em rodapé, mas não a que anda sempre a passar em baixo de um lado para o outro!

A não ser que a RTP estivesse preocupada com os surdos deste país (não acredito, senão contratavam alguém para fazer linguagem gestual) não vejo justificação para estarem constantemente a antecipar as frases do homem! Ver aquela entrevista foi uma canseira!

Para terminar devo dizer que José Mourinho é mesmo o máximo. Tanto drama à volta da saída dele do Chelsea e não me lembro de o ter visto tão descontraído nos últimos tempos. Way to go! E não me venham dizer que é por causa do dinheiro da indemnização... o homem já tinha muito dinheiro antes da ruptura com o clube inglês.

P.S. - Na foto, Mourinho aponta para o meu título ;)

My name is Earl


Acaba de dar na RTP um dos meus episódios favoritos desta série: "Y2K" - episódio 19 da série I. Nem dá para explicar a história... só visto mesmo!

Parabéns à actriz Jaime Pressly (Joy na série, a de cor-de-rosa na foto) pelo Emmy!

Uma das minhas frases favoritas desta personagem, dirigida à Catalina: "Sorry, I don't speak maid"!

Surprise!!!

Uma amiga minha costuma dizer que eu devia abrir um negócio de "surpresas ao domicílio". Hoje foi um daqueles dias em que acho que ela tem razão! Fico contente por teres gostado tanto da surpresa, Rita! Beijinhos!

Entretanto encontrei isto no You Tube... não tem muita qualidade, mas foi o que se arranjou ;) E ilustra o meu post, para quem não viu em directo.



Em alternativa podem ver este, que tem só mesmo a mensagem surpresa, mas com mais qualidade :)

4 jogos?!

Antes de mais, aqui ficam as que são para mim as duas melhores capas de jornais portugueses sobre o sucedido entre Scolari e Dragutinivic no jogo Portugal - Sérvia. A da "Bola" porque apanhou melhor o momento, a do "Record" porque tem o melhor título dos últimos tempos!


Agora, sobre a sentença de Scolari anunciada hoje pela UEFA: francamente! Sim, o dia não era fácil. Sim, o empate era mau para a selecção portuguesa. Sim, ele deve ter ouvido muitas asneiras vindas do adversário. Sim, o árbitro validou um golo fora de jogo. Mas tudo isso faz parte do mundo do futebol e o Scolari já deve ter passado por situações dessas inúmeras vezes enquanto campeão do Mundo pelo Brasil e até mesmo em jogos por Portugal. Para mim nada desculpa a atitude dele. (Um "chega para lá", como Scolari tanto gosta de lhe chamar não se faz de punho cerrado.) Estas coisas não acontecem por acidente, acredito... e o que ele fez foi grave.


Um selecionador mantém a postura, dá o exemplo "no matter what" e depois de tudo, não nega publicamente, não tenta desculpar-se dizendo que foi agredido primeiro, não tenta atirar areia para os olhos de todos relativizando a gravidade do que fez. Dragutinovic foi castigado com dois jogos. Está certo. Também não agiu bem. Mas Scolari devia ter vergonha na cara e na minha opinião devia simplesmente ter-se demitido na hora. Mas não, ainda tem a lata de recorrer da decisão... Ó homem!

Londres vista da janela de um táxi...


Cheguei no Sábado. Estive 30 horas em Londres. 3 dessas horas foram praticamente passadas dentro de um táxi. Nunca tinha andado num. Se fosse eu a pagar teria andado de metro ou autocarro, mas fui em trabalho e por isso já estava tudo pensado. Foi estranho.

Desde que saímos de Lisboa até voltarmos, o nosso tempo foi feito de sucessivas esperas. Algumas valeram a pena, outras nem por isso!

O motivo da viagem? Uma entrevista com a banda 30 seconds to mars na pessoa do "absolutely stunning" Jared Leto... e assistir ao respectivo concerto na Brixton Academy em Londres.

Mas o desfile de estrelas não se ficou pelo actor/músico que entrevistei... vi a actriz Julie Delpy na rua, em Nothing Hill e falei com o actor Aaron Eckhart no café Kitchen & Pantry :)

Ah! E trouxe todos os chocolates Aero que pude, pensando que volto a Londres em Outubro, por isso não exagerei ;)

Nota: as minhas desculpas aos meus primos - Paulo e Sofia - pela falta de referência à companhia deles na bela cidade de Londres no sábado de manhã. Foi com eles que passeei por Nothing Hill. Quando escrevi o texto acima pela primeira vez ainda não tinha recuperado do furacão Jared!!! Sorry my beloved cousins!

2.99 euros!

Adoro saldos e encontro sempre as melhores pechinchas, especialmente no que toca a roupa e calçado. Não acreditam? Perguntem à Patrícia!

Notícia de última hora?! Please!

Domingo.

Enquanto as TVs portuguesas (e outras, talvez, não sei), redefeniam de forma inexplicável e insultuosa o conceito de "Notícia de última hora" ao anunciarem "Avião onde seguem pais de Maddie Mcann aterra em Inglaterra", eu revia o filme "The Karate Kid", no Canal Hollywood :)

Quantas vezes vimos, eu e o meu irmão, este filme! Será que a VHS ainda existe?

Wax on, wax off!
Daniel San!
LoL

O poster do filme, de John G. Avildsen (1984)

O actor "Pat" Morita (1932-2005), para sempre Mr. Miyagi

Shame on you!

(Desenho de Alex Ross)


Já tinha ouvido falar no que as Dixie Chicks (norte-americanas, do Texas) disseram há uns anos sobre George W. Bush, mas só hoje vi imagens de algumas das reacções do público norte-americano. Na verdade, o que vi foi um conjunto (na maioria texanos) de ignorantes raivosos, com palas e cheios de vontade de insultar uma pessoa que apenas disse o que pensava...

Para contextualizar: a vocalista - Natalie Maines - disse, num concerto em Londres, quando os EUA se preparavam para atacar o Iraque, que não queria que o país entrasse em guerra e que tinha vergonha por Bush ser do Texas. Resultado: dias depois o escândalo tinha rebentado nas terras de Uncle Sam, muita gente ficou revoltada, insultou-as de comunistas (LoL) e traidoras. Foi dito que tinham envergonhado o seu país no estrangeiro, entre outras coisas... As rádios deixaram de passar a música da banda, falavam em suicídio financeiro... Discos das Dixie Chicks foram partidos e queimados em praça pública. Quem tinha bilhetes para concertos nessa altura, queria o dinheiro de volta e ainda hoje, 4 anos depois, não esgotam salas de espectáculos em alguma cidades do Sul dos EUA... Vi uma mãe a obrigar a criança que tinha ao colo (talvez com 2 anos) a repetir "Screw them!" e havia alguém que dizia que a liberdade de expressão existia sim senhor nos EUA, mas que não era para ser usada em público, muito menos no estrangeiro! Incrível!

"It's a free country", dizem eles. Sabem que mais? Fuck Bush! Homenzinho patético, ignorante e prepotente!

Provavelmente a pessoa mais gozada de todos os tempos...
Espreitem o site Dubya e divirtam-se!

Ao mesmo tempo, não tem piada nenhuma... é simplesmente triste.

Um murro no estômago, over and over again...

(no poster, Monty Brogan e Doyle, o seu cão)

Não importa quantas vezes o veja, é sempre um murro no estômago. Gosto de filmes que me façam isso. "25th hour" é um dos "meus" filmes. Por tudo e por nada. Ao fim da primeira cena, aos 4 minutos e tal, já me tinha apanhado... a música no genérico inicial pregou-me à cadeira... e depois, foi sem parar, até ao último minuto. Nem vou falar do "monólogo" de Monty (Ed Norton) em frente ao espelho, que é tão grande que não consigo transcrever/descrever aqui... Para quem não conhece o filme, uma palavra: imperdível.
  • O filme é de 2002 e foi realizado por Spike Lee. O argumento pertence a David Benioff. Na equipa de produção encontramos Tobey Maguire. Na linha da frente: Edward Norton, Barry Pepper, Philip Seymour Hoffman, Rosario Dawson, Anna Paquin e Brian Cox. A música, que eu acho de grande importância neste filme, é de Terence Blanchard. Até a banda sonora do raio do filme tenho!

  • Descobri entretanto na Wikipédia, que Tobey Maguire foi a primeira escolha para o papel de Monty Brogan e entretanto recusou para fazer "Spider Man"... Gosto muito do Tobey e sim, ele é o Peter Parker perfeito, mas para este papel no "25th hour" não imagino ninguém melhor que Edward Norton!