Até sempre, miúda.



Querida Zabelita (não te chamava Isabel, nem Babel, nem Penisga): escrevo estas linhas de coração partido... Foste das pessoas mais resilientes, enérgicas e bem dispostas que conheci na vida. Olhando para trás, a história começa quando uma farense (tu) e meia (eu) se encontraram em Paço de Arcos, na Valentim de Carvalho, em trabalho, nos primeiros anos de 2000. Mas o que fica para sempre são os jantares em minha casa nos dias de Cabaret da Coxa, a ver Friends na RTP2, as viagens para Faro pela nacional, a fazer velhotes alentejanos chorarem de emoção (long story!), a viagem a Peniche para ver surf e surfistas, os crepes com chocolate onde os houvesse, a paixão em comum pelo Oriente e a tua forma única de contar histórias, como se fossem banda desenhada viva  Há muito que não podias contar com a família mais próxima (por diversas razões, bem sabemos), mas amigos tiveste os melhores do mundo e arredores! (Obrigada a todos por terem estado lá com/para ela.) Até sempre, miúda. Saudades, muitas