Lido em meia dúzia de dias. Não, não foi escrito por David Gilmour dos Pink Floyd. Este é outro David Gilmour. Canadiano, crítico de cinema, a certa altura apresentador de TV. Interessei-me pela história base do livro, verídica: David permitiu que o seu filho Jesse, adolescente de 15 anos na altura, desistisse de estudar, em troca de uma espécie de educação alternativa, consigo em casa. Chamaram-lhe "O Clube de Cinema". O acordo era passar três noites por semana a ver um filme. Durou cerca de três anos. Nem sempre foi pacífico, mas posso dizer, sem estragar nada, que acaba por correr tudo bem com os dois. Foi giro relembrar alguns dos filmes que ele refere, mas no geral, o que me incomodou mais no livro foram as passagens sobre as crises sentimentais do filho, que acabam por estar sempre lá, de início ao fim e com bastante peso.
"Escolher filmes (livros) para outras pessoas é uma coisa arriscada. De certa forma, pode ser tão revelador... mostra a forma como pensamos, mostra aquilo que nos move (...)"., David Gilmour.