Não saber estar parada

Há pessoas que não se importam de não ter nada para fazer. Podem passar horas a fio a olhar para as paredes. Há pessoas que quanto menos tiverem para fazer, melhor. Não gostam de fazer nada e preferem que sejam os outros a fazer seja o que for que haja para ser feito. Há pessoas que, ganhando o Euro Milhões, nunca mais trabalhavam. Ficavam a gozar a fortuna de papo para o ar.

Eu quero ter o que fazer. Ter muito para fazer. Não ter para onde me virar de tanta coisa para me ocupar. Será assim tão difícil de perceber?

1 comentário:

Unknown disse...

A desocupação permanente assusta-me. Encaro-a como uma maleita degenerativa, capaz de corroer gente, rumo ao desnorte e à (in)desejada acefalia.
Sabe bem descansar e sair da rotina, mas viver em relax total é depressivo e inútil.