"Electro-óbito"


A batedeira/varinha mágica (uau, muito à frente!) que a minha avó ofereceu à minha mãe há 30 anos, uns meses antes de eu nascer, morreu-me o passado fim-de-semana nas mãos... Estávamos, eu e a batedeira, entretidas a preparar uma sobremesa com natas quando aconteceu. Fiquei com ela nas mãos, incrédula. Chamei a minha mãe. Disse-lhe que ia imortalizar a nossa batedeira no meu blog. Ela não acreditou. Aqui está, mãe! Beijinhos :)

4 comentários:

Nelson Filipe Patriarca disse...

Paz à sua alma.
Lá em casa dos meus pais também há muitos dinossáuros de 30 anos de idade... eventualmente 36 ou 37.... o mais curioso é que mais do que electrodomésticos, estes aparelhos são fases da vida das pessoas, fazem parte do meu crescimento, são como se fossem um objecto precioso.

Em tempos custou-me ter de ajudar a carregar uma máquina de lavar roupa Siemens, com 32 anos! Era ali por baixo dela que eu fazia a garagem dos meus carrinhos, foi ali nos números dos programas que eu aprendi com o meu pai, a sequência dos números ao mesmo tempo que tinha a lengalenga dos números...

Muitas vezes estas máquinas são uma extensão da nossa vida e do nosso crescimento por isso compreendo o choque.
Se te der na cabeça trás a máquina, se for problema eléctrico solúvel o meu pai dá um olhinho nisso, ele é perito em trazer de volta à vida equipamentos eléctricos (coisas da profissão)

Anónimo disse...

não não, não se deita fora a batedeira, arranja-se,porque a vida tá cara, o pai Ângelo arranja, e assim a mãe Nina já acredita na imortalização da batedeira, um bom natal para vocês todos, um abraço.

Alexandra disse...

Fantástico! A minha mãe tem uma igual!

Tânia Gaspar disse...

É cor de laranja e linda!!! Ficava tão bem na minha cozinha:)